01/03 - Teatro “Cenas Possíveis”

Local: Espaço Cultural ALL


O Projeto “Monólogos Rasgados”, produziu o espetáculo “Cenas Possíveis” a partir de 4 monólogos: “O Abrigo da Besta”, “Doces Olhares” e “Carta Abortada” o quarto monólogo foi criado dentro do workshop de literatura, “Carmim sobre a Pele”, o figurino e trilha sonora para compor esse novo monólogo também foi criado a partir de workshops. Os textos buscam enfatizar a questão da mulher no mundo contemporâneo, cada um com histórias distintas, que dialogam com o mesmo espaço físico.

A trilha do espetáculo tem composições próprias para cada monólogo tendo como compositores Mauricio Toco, Caio Alquati, Rolando Beltrán e alunos do Workshop de composição musical.

“Doces Olhares”

‘Uma mulher que vive no limite. Casada com um homem bem sucedido, um empresário que a ‘cobre de ‘mimos”, “proteção”, mas que a quer só para si. Ela uma mulher sensível às voltas com questões do mundo. Uma mulher sabedora de si que começa a questionar sua postura perante a sociedade. (Texto: Sulei Aduan)

“Carmim sobre a Pele”

Trata­se de um monólogo sobre a mulher e “suas urgências” enquanto ser humano. Mariana, foi reprimida na infância e na adolescência pela sua família, que sempre a tratou como uma fraca, uma covarde, uma sonhadora. Uma pessoa dada às esquisitices. Com a maturidade Mariana se rebela, pois é uma mulher forte decidida e envolvida em grandes questionamentos sobre o mundo que a cerca. Retrata de maneira singular o que vai dentro de cada mulher. (Texto: Integrantes do workshop Escrever é traduzir ideias em palavras: Carina Cardoso, Lucas Faustino de Oliveira, Mathues Henrique Fagundes, Angeles Paredes Toral, Jerusa Teston )

“Carta Abortada”

Uma prosa poética de livre fluência, um ajuntamento de reminiscências afetivas inspiradas em uma musa da memória. Um projeto de carta, abortada às vésperas de sua natalidade, ou seja, sua postagem. Da prosa livre de Kerouac à Drummond dos anos 50, de Leminsky às canções de Caetano, do jazz e do samba canção boêmio, as costuras de referências são a marca do autor, fazendo da musa inspiradora sua síntese de memórias. (Texto: Marcos Boi)

“O Abrigo da Besta”

O que você faria por seu homem? Seria boa dona de casa? Daria filhos? Mataria por ele? O mataria? Instigante e terrificante, “O Abrigo da Besta” traz a tona a angústia de amar, de se devotar, de desprezar­se mutuamente. A aventura do homem questionada pelo pior de seus adversários: uma mulher ferida. (Texto: Mauricio Toco)

De 20/2 a 8/3 – sextas, sábados e domingos, sempre às 20h 

Gratuito